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Plantando microverdes

Vira e mexe a gente descobre alguma coisa, mas só dá atenção a ela anos e anos depois. Ou ao menos eu sou assim: posso me interessar profundamente por algo hoje, esquecer amanhã e me apaixonar novamente no ano que vem. Vai entender. Esse é um texto sobre a última coisa do tipo que me apareceu: os tais dos microverdes! Ouvi falar pela primeira vez há anos, mas ficou perdido em algum canto da mente entre muitas mudanças de endereço. Confesso que nem tinha entendido muito bem o que era um microverde, e foi só quando Berg levantou essa possibilidade recentemente – por morar em um apê e não ter muito espaço pra plantar – que eu fui pesquisar e

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Começar de novo

Já fui mil Dandaras no meu tempo de vida. Com 21 anos me sentia profundamente velha e esgotada. Com 36, me sinto profundamente velha e esgotada. No meio do caminho entre essas duas idades eu me senti jovem, muito jovem. Me senti começando de novo. E de novo e de novo e de novo. Eu nunca continuei. Nunca alcancei a consistência porque estava sempre brigando com a minha cabeça. Estava sempre correndo atrás com todas as forças de uma porção de coisas que eu nem queria, e então quando é assim as forças acabam. As forças se esgotam. E quando a gente ama? Quanto a gente ama não. Quando a gente ama as forças não se esgotam. E isso não

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De volta pro meu aconchego

Hoje de manhã cedo estávamos aqui cantarolando uma música do Smiths – coisa que nem ouço faz tempo rs – e percebi que eram dela uns versos que gosto muito desde a primeira vez que entendi e que acho que resumem minha vida aqui até: And when you want to live, how do you start?Where do you go? Who do you need to know? E se você quer viver, como você começa?Onde você vai? Quem você precisa conhecer? Sinto que nunca entendi muito bem como se vive. Minha felicidade vem sempre acompanhada de um medo ou uma tristeza muito fundos, com a voz da minha mãe ecoando na cabeça e me dizendo que se uma coisa boa acontece, logo vem

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Rio de Janeiro: o que aprendi me mudando 3 vezes em menos de 1 ano

Não sou fã de mudanças, nem de casa e nem na vida. Me causam ansiedade e tenho tendência a acreditar que tudo vai ser pior na próxima. É algo que trabalho todos os dias e que vira e mexe perturba meu sono. A vida nos joga obstáculos que nos ajudam – ou obrigam rs – a lidar com nossos piores pesadelos, e com isso me mudei 3 vezes em menos de um ano (estou no sexto endereço em 5 anos rs). No meu caso, os obstáculos vieram na forma de vícios ocultos em absolutamente todos os imóveis em que morei. Azar? Burrice? Gosto de sofrer? Já não sei mais o que pensar. Se não eram problemas da própria construção, era

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